Contador preso por fraude de R$ 2 milhões ao INSS pode perder registro em Conselho

Publicado em: 23/11/2017

Policiais fizeram buscas em um escritório de contabilidade em Teresina (Foto: Junior Feitosa/G1)

 

O Conselho Regional de Contabilidade do Piauí (CRC-PI) abriu um processo para investigar a postura do contador que foi preso durante operação operação ‘Viúvo Negro’, da Polícia Federal, realizada em Teresina na terça-feira (21). Durante a ação policial, um contador e sua esposa foram presos porque teriam recebido mais de R$ 2 milhões por meio de crimes de fraudes previdenciárias.

“Um processo na Câmara de Fiscalização, Ética e Disciplina foi aberto e pode resultar na cassação do registro do mesmo”, informou o conselho em nota.

O CRC declara ainda que repudia qualquer ato ilícito ou conduta de qualquer natureza que objetiva fraudar ou atentar contra a Previdência Social e o patrimônio público.

O casal fresponderá pelos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. Por meio de nota, o Conselho diz que a postura do contador não se enquadra nas prerrogativas da profissão contábil.

Esquema

Segundo a Polícia Federal o esquema funcionava com a “criação” de pessoas, com o uso de documentos falsos. Criava-se também um vínculo matrimonial entre essas pessoas fictícias e por fim um falso óbito de um deles. Para garantir o recebimento do benefício, o grupo chegava a pagar pelo menos três contribuições junto ao INSS, perto do teto de contribuição previdenciária. O valor recebido chegou a mais de R$ 2 milhões. O casal possuía quatro identidades falsas, para conseguir fazer a abertura dos pedidos de benefício.

Fonte: G1










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