Governo adia para julho reforma do INSS

Publicado em: 15/06/2016

Sem um consenso com as centrais sindicais, o governo federal prorrogará o funcionamento de grupo de trabalho para discutir a reforma previdenciária e estima que agora a proposta será enviada ao Congresso apenas em julho. A ideia inicial do presidente em exercício, Michel Temer, era que um texto fosse enviado até o final deste mês para o Legislativo. Com dificuldades para chegar a um acordo sobre temas como idade mínima e igualdade entre homem e mulher, o grupo marcou uma nova reunião para o dia 23 de junho e o Planalto estima que uma proposta final deve ficar pronta somente no próximo mês. O principal ponto de divergência entre o governo e as centrais é a possibilidade de mudanças afetarem atuais contribuintes do sistema previdenciário. Na reunião de ontem, o governo concordou em incluir na reforma a alienação de imóveis da Previdência Social e a criação de refis para a cobrança de dívidas ativas, sugeridas pelas centrais. A Força Sindical estima que haja mais de R$ 300 bilhões de dívidas a recuperar e mais de 3.000 imóveis desocupados.
Jogos de azar
O governo federal também demonstrou disposição em apoiar projeto de lei no Congresso que legaliza os jogos de azar no País, o que arrecadaria R$ 15 bilhões por ano. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a medida criaria fonte permanente de arrecadação para a Previdência Social. Segundo o assessor-chefe da Casa Civil, Marcelo Siqueira, no entanto, ainda restará um deficit anual de mais de R$ 50 bilhões. Para este ano, o governo federal estima deficit total da área de R$ 136 bilhões. (Folhapress)

Fonte: Comércio do Jaú (14/06/2016)










Voltar