Idoso é dado como morto pelo INSS e tem aposentaria suspensa no Acre

Publicado em: 15/02/2016

O aposentado Wanderley Nascente Polido, de 66 anos, é morador do município de Acrelândia, distante 105 quilômetros de Rio Branco, e está há dois meses sem receber o benefício da aposentadoria pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Ao G1, o INSS informou que um dos motivos para a suspensão do pagamento pode ser o cadastro desatualizado do idoso.
De acordo com a mulher do beneficiário, Merces Pereira Polido, de 70 anos, o idoso foi acompanhado pela nora até uma agência do INSS em Rio Branco no início de janeiro e descobriu que está dado como morto no sistema o instituo.
O aposentado voltou a procurar o INSS na última segunda (1) e foi informado que o problema deve ser resolvido até a sexta-feira (5).
Ele foi até a capital para tentar resolver o problema, mas até agora nada. No INSS dizem que iam tentar ajeitar o sistema e espero que isso seja resolvido. Meu marido nunca deu entrada em nenhum tipo de documento que pudesse gerar um erro como esse. Eles cortaram a aposentadoria como se ele tivesse falecido, mas ele está vivo, destaca a dona de casa.
Sem receber o benefício, Merces relata que o marido está com contas atrasadas e aguarda uma resposta do INSS sobre o caso.
A situação está bem complicada, ele não tem dinheiro para pagar as contas, pois foi procurar o dinheiro da aposentadoria e não recebeu. A atendente ainda deu o prazo até sexta-feira (5), porque minha nora explicou que moramos em uma zona rural e não passa nem ônibus, é difícil ir para Rio Branco, relata.
Dados do aposentado podem estar desatualizados, diz INSS
De acordo com o chefe de Serviços de Benefícios do INSS no Acre, Rodilson Cordeiro, na maioria dos casos, uma pessoa homônima faleceu e, por falta de atualização no cadastro da pessoa viva, o benefício pode ter sido suspenso.
Provavelmente se ele é beneficiário da previdência e o benefício foi suspenso em razão de um possível óbito é por conta de que os dados da certidão de óbito devem bater com o mesmo nome, é um homônimo, explica.
Ainda segundo Cordeiro, alguns dados pessoais do beneficiário como o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), nome do mãe ou data de nascimento podem estar faltando em seu cadastro no INSS. Para regularizar o serviço, o idoso deve ir até uma agência para atualização essas informações.
Dessa maneira, caso ocorra o óbito de uma pessoa com o mesmo nome e não haja como checar esses dados e dizer que a pessoa que faleceu não é ele [Vanderlei] o benefício é suspenso. Assim, a pessoa que não corresponde aquela certidão de nascimento de comparecer ao INSS para atualizar o cadastro no banco de dados da previdência, explica.
Fonte: G1 (04/02/2016)










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