Idoso é preso após tentar fraudar o INSS no Maranhão

Publicado em: 10/02/2017

Um idoso identificado como Osbira Araújo Cortez, de 64 anos, foi preso em Santa Inês, a 250 km de São Luís, tentando se aposentar usando documentos com o nome de outra pessoa. A prisão em flagrante foi realizada dentro da agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) quando o idoso tentava usar a documentação falsa para se aposentar.

Ao fazer o processo de triagem, em que inclui a conferência dos documentos e entrevista com o candidato a um benefício, os funcionários do INSS desconfiaram do idoso e chamaram a polícia.

Segundo o delegado Éderson Martins, ao ser interrogado na delegacia, Osbira confessou a tentativa de fraude e o nome verdadeiro dele. Nos documentos falsificados ele era identificado como Francisco Sousa da Silva.

A falsificação estava um pouco grosseira. Aí em consultas em nosso sistema a gente realmente constatou que não era aquela pessoa que estava no documento. Na entrevista com ele realmente entregou que ele estava com a documentação falsificada e ia tentar dar entrada na sua aposentadoria, relatou o delegado.

Ainda conforme o delegado, junto com Osbira havia ainda mais três idosos e a pessoa que estava levando os quatro da cidade de Bacabal até Santa Inês. Ele acrescenta que ao perceber a demora do idoso dentro da agência todos fugiram. Era mais um participante. Na realidade eles estavam utilizando ele para conseguir esse benefício. Ele iria pegar apenas a quantia de 250 reais e depois repassaria a documentação, os cartões bancários para essa pessoa que continuaria recebendo no lugar dele.

O delegado Éderson Martins disse que Osbira Araújo Cortez vai responder pelos crimes de tentativa de estelionato previdenciário e associação criminosa. Na verdade foi feito um flagrante. Um estelionato previdenciário tentado contra e uma associação criminosa contra ele e já foi feito o procedimento, e encaminhado para o Judiciário. Ele está descendo agora para o presídio local e a manutenção da prisão dele agora vai depender do Judiciário, finalizou.

Fonte: G1 (09/02/2017)










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