“Reforma é necessária”, diz presidente do INSS

Publicado em: 24/07/2017

Antes de falar sobre o impacto na automação na Previdência, o presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Leonardo Gadelha, conversou com a imprensa sobre reforma, déficit e serviços digitais. Disse que quem faz a reforma é o parlamento, o INSS só executa, mas pessoalmente é a favor.

– Se nada for feito (de reforma) em 2017 ou em 2018, o próximo presidente vai ter que fazer um ajuste mais drástico. É bom que façamos uma reforma agora, para que a gente vá evoluindo – afirmou.

Aos que acreditam que o INSS não tem déficit, só problema de gestão, Gadelha diz que há problemas de gestão que podem ser resolvidos, mas há menos pessoas ingressando no mercado de trabalho e, com isso, menos receita. Mesmo para os que não acreditam que há déficit hoje, a reforma é necessária para que não tenha déficit no futuro. Um dos projetos importantes do instituto agora é o INSS digital, que começou com a fase inicial. Segundo ele, o objetivo é oferecer serviço totalmente digital, para que não seja necessário ir até uma sede do INSS para conseguir a aposentadoria.

Cortador ou frentista?
A máquina veio para fazer o trabalho que as pessoas preferem não fazer, afirmou o gerente executivo de Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, nesta quinta, no evento da Fiesc. Uma máquina no corte de cana necessita de sete trabalhadores e faz o trabalho de 100. Os postos de combustíveis poderiam operar sem frentistas no Brasil, como na maioria dos países. Há 20 anos, foi feita uma lei obrigando ter frentista. Alguém aqui quer trabalhar no corte de cana? Alguém quer ser frentista? Ninguém da platéia disse sim. Para Fonseca, é preciso atenção às leis que prejudicam o avanço tecnológico.

Fonte: clicrbs










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